A primeira liderança, uma experiência transformadora

Sexta, 18 de junho de 2021  .  Leitura: 5 minutos

Durante nossa carreira, existem alguns momentos decisivos e um deles, sem sombra de dúvida, é quando assumimos uma função de liderança.

Se dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, a primeira liderança, então, fica marcada em nós.

Eu digo isso não para assustar ou para fazer você desistir desse desafio. Muito pelo contrário. Eu digo porque essa será uma das experiências mais ricas e transformadoras que você poderá viver na vida.

Antes da liderança de uma equipe, somos responsáveis apenas pelas execução das nossas atividades. Colaboramos com os nossos colegas, mas a nossa responsabilidade é, predominantemente, conosco, com a gestão do nosso tempo, desenvolvimento das nossas habilidades, disciplina e por aí vai.

Porém, quando tomamos a decisão de nos tornarmos líderes, de assumir a nossa primeira liderança, os resultados que precisamos entregar não dependem mais exclusivamente da nossa execução e sim da execução dos integrantes da equipe sob a nossa liderança. Nossas demandas e responsabilidades são ampliadas e requerem mais habilidades e competências.

Deixamos de ser um colaborador individual para ser alguém que deve inspirar, ser exemplo, planejar, motivar, desenvolver, ou seja, alguém que vai entregar resultados através de outras pessoas.

No início, isso pode parecer muito assustador e, normalmente, acabar nos levando a algumas ciladas bem comuns, como:

  1. não delegar as atividades;
  2. evitar conversas ou situações difíceis;
  3. sentir-se responsável por ter todas as respostas e soluções para os problemas;
  4. ouvir pouco e tirar conclusões precipitadas;
  5. ser autoritário e microgerenciar as atividades;
  6. faltar clareza na comunicação; e,
  7. insegurança disfarçada de arrogância.

Para que você possa lidar com esses desafios e desenvolver suas habilidades de liderança, duas das prerrogativas mais importantes, e que você deve lembrar-se sempre, são: “não tenha medo dos seus liderados” e “não tenha a pretensão de saber tudo”.

Isso significa praticar uma gestão participativa, dar autonomia, abrir espaço para o diálogo e troca, delegar, ouvir, apoiar, desenvolver, reconhecer.

Quando decidimos assumir o papel de líder e seguir a carreira gerencial, precisamos ter clareza que essa escolha nos fará sair da nossa zona de segurança, assumir e superar desafios, e que, para isso, precisaremos ter uma disposição contínua para nos autoconhecer, autodesenvolver, conhecer e desenvolver as pessoas da nossa equipe, gerenciar relações, saber lidar com as nossas próprias emoções e com as emoções dos outros, ser capaz de influenciar, engajar, inspirar, orientar e nos reinventar, sempre que necessário.

Por isso, lembre-se: persevere, mantenha o senso de urgência e celebre as pequenas e as grandes vitórias. Assuma os seus erros, use-os como aprendizado e construa com a sua equipe relações de confiança. O restante, com determinação e dedicação, você vai aprendendo um pouquinho por dia.

Ninguém falou que liderar seria fácil! Mas uma coisa eu posso lhe garantir, será uma experiência muito rica.

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Palavras-chave: liderança, equilíbrio, curso